sexta-feira, 8 de abril de 2011

Bem-Vindo Visitante


Por: Todos os alunos do 3° "B" - 2011

Pintura - América do Sul

Por Matheus Batista    N°: 25


América do sul
                                                     
Século  XIX a influência estrangeira 

Debret ficou no Brasil ate 1831 e produziu uma obra imensa: retratos da família real, cenários para o teatro São João e trabalhos decorativos para festas publicas e oficias como as solenidades que envolviam dom João VI.
Foi professor de Pintura Histórica na Academia Imperial de Belas-Artes e realizou a primeira exposição de arte no Brasil, em 1829.

(Ponte de santa EfigÊnia – DEBRET)


Agostinho José da Mota (1824-1878) começou a freqüentar a Academia em 1837 e tornou-se famoso como pintor de paisagens.
Foi o primeiro artista brasileiro a ser premiado com uma viagem a Europa, em 1850. pintou também naturezas-mortas ,tema em que igualmente se destacou.

(Flores de Agostinho José da Mota)

Século XIX a modernização da arte

Desse período destacam-se, na pintura, as obras dos brasileiros Pedro Américo , Vitor Meireles e Almeida Junior , que estudaram na Academia Imperial de Belas-Artes 

Entretanto, os artista brasileiros da segunda metade do século XIX começaram a seguir novas direções. Essa tendência dos artistas que foram a Europa e conheceram o Impressionismo e o Pontilhismo. Tal mudança já aparece em algumas obras de Belmiro de Almeida e Benedito Calixto, mas pode ser vista mais claramente no trabalho de Eliseu Visconti.

(Estendendo roupa – Eliseu Visconti)


(Independência ou morte – Pedro  Américo)



MULHERES DA ARTE MODERNA

Num contexto de grandes mudanças sociais do século XX,começou a se desenvolver uma nova arte brasileira.
A visão de que os artistas brasileiros deveriam ter como ponto de partida as raízes nacionais.
Essa busca por novos caminhos ganhou força com a “SEMANA DE ARTE MODERNA”, realizada em fevereiro de 1922, no teatro municipal de São Paulo.

Com a força das mulheres na expressão da pintura brasileira a reação foi diferente.


Anita Malfatti (1889 – 1964),nasceu em São Paulo e ali realizou seus estudos de pintura,teve grande importância nos fatos que acentuaram no movimento modernista de 1922.
·         Freqüentou a Academia de Belas Artes
·         em Berlim – Alemanha (1912).
·         Realizou sua primeira exposição individual. (1914).
·         Sua exposição mais famosa foi a de 1917. Onde expôs “A mulher de cabelos verdes” e “O homem amarelo” que se tornaram marcos da pintura moderna brasileira.

  Muitos artistas uniram-se a ela em busca de uma arte brasileira livre das regras impostas pelo academicismo.

    Tarsila do Amaral - nascida em Capivari - SP - (1886 – 1973),,a pintura brasileira começa a procurar uma expressão moderna,porém mais ligada às nossas raízes culturais.Ela não participou da SEMANA de 1922,mas colaborou decisivamente para a arte moderna brasileira.
No ano seguinte, novamente no Brasil, iniciou-se a fase que deu o nome de PAU Brasil, caracterizada, pelas “cores ditas caipiras” rosas e azuis, as flores de baú, a estilização geométrica das frutas e plantas tropicais, dos caboclos e negros. Da melancolia das cidadezinhas, tudo isso enquadrado na solidez da construção cubista. É o que observamos em “O mamoeiro”.


(Cartaz da semana de arte moderna) 

(mulher de cabelos verdes – Anita malfatti)




A ARTE CONTEMPORÂNEA NO BRASIL

Depois da década de 1950 a arte brasileira evoluiu em novas e variadas Direções.
Ganharam destaques importantes gravuristas,pintores e fotógrafos que se ligaram a diferentes movimentos artísticos.


Na Gravura contemporânea destacam-se os seguintes artistas:

RENINA KATZ (1926) – estudou pintura na escola nacional de belas artes no rio de janeiro, gravura em metal e xilogravura.

MARCELO GRASSMANN (1925) - É internacionalmente reconhecido como um dos artistas gráficos mais importantes da atualidade. Desenhista e gravurista,dominou os vários processos de gravação.

ALDEMIR MARTINS (1922 – 2006)- Manteve-se      sempre fiel aos temas mais populares: as flores, as frutas, os animais, as pessoas, a paisagem, o sol e mar do nordeste do Brasil. Isso, porém não impediu que ele evoluísse bastante na gravura e na pintura.




Fonte:
  • www.google.com.br
          Livro:descobrindo A historia da arte - graça proença


Literatura - África


Por: Bruna de Cássia C. Fernandes    N°: 05



LITERATURA NA ÁFRICA

          A literatura africana é bastante diversificada, pelo fato de existir uma enorme variedade de línguas sem falar da cultura, costumes e credos.
          Ela surgiu no norte da África no séc.XVI, e se divide em duas fases: a literatura colonial e a literatura africana. A primeira engrandece o homem europeu como herói mítico desbravador das terras inóspitas e que trás consigo uma cultura superior. A segunda é totalmente o contrário, pois nela o mundo africano passa a ser visto com outros olhos, onde o negro é privilegiado e tratado com mais respeito, nas linguagens dos textos, mas as personagens européias continuam existindo. Não podemos falar da literatura africana sem citar a Negritude que foi um movimento literário iniciado em 1935, nas colônias francesas da África e Caribe que criticavam a apropriação, dos valores e costumes ocidentais e exaltavam as tradições negras. Tenho que destacar que a literatura escrita sempre esteve aquém da literatura oral na qual se destaca os contos populares, os mitos, e frutos da imaginação.
          Dentre vários escritores da literatura africana, podemos destacar: Thomas Mofolo, Salomom T. Plaatje, Mia Couto, Paulina Chiziane, Ondjaki, Castro Alves, Pepetela, Nadine Gordiner e J.M.Coetzee.
          A poesia sempre teve um papel de suma importância na literatura, desde os primórdios foi usada para denunciar os maus tratos, fome, miséria e desigualdade. Mário Pinto de Andrade, Ondjaki e Castro Alves, são alguns dos muitos representantes. Castro Alves escreveu diversas poesias de temas africanos, que ficaram conhecidos mundialmente como: Vozes D’África, Navio Negreiro, Saudação a Palmares, Sangue de Africano, Os Escravos.



Fonte:

Teatro - Europa

Por: Taiane Lima     N° 33

Teatro Europeu


O teatro é uma das artes mais antigas, que surgiu com a necessidade de comunicação entre as pessoas. É uma forma artística que utiliza a fala, dança, gestos, música e espetáculo junto com as artes visuais.
Nenhum outro país subvenciona seus teatros, casas de ópera e orquestras clássicas quanto à Alemanha. O país conta com cerca de 700 teatros municipais, estaduais e independentes. Na Alemanha, não existem centros teatrais, mas as peças são encenadas em toda parte, principalmente em Passau e Berlim. Ultimamente os palcos do país estão sendo afetados devido a uma crise financeira.
O teatro Dinamarquês possui uma grande riqueza nas artes dramáticas, é bastante diversificado e realiza cerca de 600 apresentações anuais de teatro, opera e balé. Os grandes teatros estão localizados em Copenhague e nas províncias de Aarhus, Aalborg e Odense.
O teatro italiano experimentou grandes evoluções cênicas, muitas das quais são utilizadas atualmente. Um grande escritor de drama na Itália foi Goldoni, porém foi Pirandello que marcou um grande avanço no teatro italiano. Na segunda metade do século XIX, o Drama Burguês tornou-se cada vez mais proeminente, utilizando temas como a família, o adultério, relações sociais e falta de comunicação.
O teatro é um palco privilegiado para apresentações que veiculem uma reflexão sobre a contemporaneidade e sobre os fundamentos da cultura européia.


Fonte:

Arquitetura - Américas

Por: Thávilla Loiola     N°: 36



Arquitetura do Continente Americano

No inicio do século XIX surgiu o movimente artístico chamado de Neoclassicismo, caracterizou-se pela recriação de formas artísticas da Antiguidade greco-romana e um de seus principais tópicos de estudo foi à arquitetura.
Na arquitetura encontramos um estilo variado e complexo, reação aos excessos do Barroco e do Rococó, é uma tentativa de regresso à nobreza que, supostamente, se teria perdido na arquitetura. A arquitetura é caracterizada pelo uso de fachadas sóbrias, nas quais colunas dóricas ou jônicas sustentavam frontões triangulares. Predominou tanto em construções civis quanto nas religiosas.

O exemplo mais conhecido no continente americano é o Capitólio de Washington onde esse estilo foi 
devidamente representado. Veja a imagem abaixo:



William Thornton e Charles Bulfinch (1763- 1844)
·         O capitólio é o centro legislativo do governo dos Estados Unidos, nele localiza-se o congresso americano.
Na América Central a catedral de Havana na realidade corresponde ao estilo Barroco do século XVIII, contudo quase foi alterado durante o século seguinte pelo bispo Juan Espada, que teve a ideia de substituir os altares da catedral, de estilo barroco por outros correspondentes ao Neoclassicismo. Muitos outros monumentos culturais como o teatro de Cuba, foram influenciados pelo novo estilo.


Na escultura neoclássica, valorizou-se novamente o equilíbrio e a beleza serena das formas clássicas, assim como na arquitetura. A temática mitológica e o nu também caracterizaram as estátuas.


1.      Romantismo

Após a Revolução Francesa e a Revolução Industrial no século XVIII, fortes mudanças sociais, políticas e culturais alteraram o modo de pensamento da sociedade, da produção artística do homem no início do século XIX. O Romantismo foi o primeiro movimento que representou essa nova sociedade.
Sua característica mais imponente é a expressão, a liberdade e a independência, o artista romântico, fascinado pelo misterioso, sobrenatural, criou em suas obras uma atmosfera de fantasias e heroísmo, valorizando acima de tudo a emoção e a liberdade de criação e a arquitetura desse movimento se mostra em um âmbito totalmente industrial, novos materiais foram utilizados como o ferro e logo depois o aço. Ao mesmo tempo, as igrejas e os castelos, fora desse conceito de industrialização, conservaram algumas de suas características essenciais de outros períodos, como o gótico e o clássico.
Nos Estados Unidos, essa ‘”industrialização” se fez presente em prédios, alojamento de operários, principalmente no Brooklin e nas próprias grandes fabricas da indústria têxtil, e o grande marco na arquitetura foi a ponte de Nova York.
A escultura na teve tanto glamour pela sua originalidade, a escultura teve se momento de calma nesse período antes de realmente brilhar nas demais vanguardas como no impressionismo, por exemplo. Avaliando a escultura no romantismo ela apenas exerceu sua função, de ser um belo objeto de decoração. A única novidade na escultura foi a nova temática, a representação de animais de terras exóticas, embora não ocorra o abandono dos movimentos heróicos e a homenagem religiosa se tornou cada vez mais rara.




  1. Realismo

Essa tendência se desenvolveu junto com a industrialização das sociedades. O homem aprendeu a usar o conhecimento científico, convenceu-se em ser realista, inclusive suas criações deixando de lado as ‘”emoções a flor da pele”. A arquitetura, ao adaptar-se a esse novo meio, tenta tornar-se realista também, os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela urbanização. Não tinha a precisão de construir ricos palacetes e templos, precisam de fábricas, estações ferroviárias, armazéns, escolas, tanto para os operários quanto para a nova burguesia.
A escultura realista não se preocupou com a idealização da realidade. Ao contrário, procurou recriar os seres tais como eles são os escultores preferiram os temas contemporâneos, assumindo uma intenção até política em suas obras. Para melhor entendimento dessas posições políticas, um autor europeu Auguste Rodin (1840-1917) cuja sua produção com moldes de bronze despertou várias e duras polêmicas, alguma pessoas dizem até mesmo que o artista utilizou moldes tirados de modelos vivos.

Art Nouveau
A Art Nouveau surgiu como um estilo inovador durante as últimas décadas do século XIX e início do século XX, reuniu as mais diversas tendências, a ideia de industrialização, do Movimento das Artes e Ofícios, da arte oriental, das artes decorativas e sua característica marcante é a utilização das linhas e curvas.
Esse movimento tinha como objetivo a recuperação da qualidade das obras, uma vez que a produção em série trouxe sérios problemas para as peças de arte. Tem um papel fundamental no desenvolvimento da arte a partir de então, sobre tudo na área da arquitetura, fazendo a junção de arquitetura e indústria.
O estilo Nouveau difundiu-se também na América. Nos Estados Unidos, por exemplo, seu principal representante foi Louis Comfort Tiffany (1848-1933), reuniu influências da arte mourisca e da arte japonesa e desenvolveu um novo método de produção de vidros ornamentais para luminárias, vitrais, vasos e esculturas. Suas peças, opacas ou transparentes, eram baseadas em motivos naturais. Os pintores, escultores e arquitetos ligados a esse estilo tentaram criar peças e materiais construtivos, recorrendo aos processos artesanais. A principal conquista do Art Nouveau foi promover uma verdadeira unidade das artes, desse modo, os móveis, os objetos do dia-a-dia e o próprio edifício passaram a ser criados a partir de uma mesma tendência.

Havana Velha, Cuba


Influência da Art Nouveau em Cuba



  1. Impressionismo

Movimento artístico que revolucionou a pintura e deu inicio às grandes tendências da arte no século XX. Em relação à escultura, os artistas usavam a natureza e tentavam refletir a realidade e seu aspecto passageiro. A passagem mais forte do impressionismo nos EUA é a construção da Estátua da Liberdade de Bartholdi.

  1. Pós – Impressionismo
A maioria dos artistas pós-impressionistas foram influenciados por Auguste Rodin. Os escultores conseguiam criar figuras harmoniosas com o ambiente.
  1. Expressionismo
O Expressionismo é uma reação ao Impressionismo, que apenas se preocupava com as sensações de luz e cor e não com os problemas vividos pela sociedade da época. O Expressionismo tinha como objetivo expressar as emoções e as angústias do homem no início do século XX. O Expressionismo esteve e sempre estará presente quando um artista colocar em sua obra as reações emocionais da sua visão de mundo.
                                               A arte no século XX
            Este novo século sem dúvida é um dos mais marcantes da história.O século XX foi um século das grandes descobertas,tragédias e conquistas importantes,duas guerras mundiais,a invenção do avião,foguetes,a chegada do homem a Lua,avanços na medicina,aparecimento de doenças até então desconhecidas,a revolução causada pela informática,enfim,tudo acontecendo e sendo divulgado pelos meios de comunicação,influenciando assim o artista moderno por esse mundo “capitalista”.
            A arte apresentou-se com múltiplias tendências, porém o artista não se preocupou em ajustar-se a elas. A partir do início deste século o artista buscou e busca novas formas e diferentes meios e materiais para satisfazer sua capacidade de criação. Não se prende ao registro realista, pois a fotografia livra-o dessa inquietação. Agora, a maior importância é dada a criatividade e a livre expressão. Assim a humanidade conhece novas maneiras de se propagar.

·         Cubismo
                O movimento Cubista mudou as perspectivas estéticas da arte Ocidental ,começou em 1907 e ganhou este nome porque retratava  nas estruturas das figuras humanas e de objetos,formas geométricas.como cubos e cilindros.As cores geralmente utilizadas eram o preto,cinza,marrom e ocre,para o cubismo analítico e as cores fortes num segundo momento,representando o cubismo sintético.Seus principais objetivos foram as artes decorativas e a arquitetura do século XX.
                O cubismo rompeu com várias características da arquitetura renascentista, com a aproximação do interior e exterior e com a associação espaço-tempo. Inovou e radicalizou uma forma de expressão arquitetônica. A influência cubista contribuiu imensamente para a evolução da arquitetura mundial.
        Os escultores do cubismo apresentaram ricas representações plásticas em três dimensões. O desenvolvimento da escultura se limitou a conseguir efeitos parecidos à colagem, mas depois utilizaram restos de materiais e, como a obra não é realizada em um bloco homogêneo de pedra ou mármore, o resultado apresenta espaços vazios, surgindo então o que se denominou ausência de massas.

·         Abstracionismo
A palavra, abstrato pode ser aplicada a qualquer ora de arte que não faça uma representação imediata dos objetos. O artista abstracionista usa cores, linhas e manchas para criar formas indefinidas, não copiando mais a realidade. O termo abstracionismo é usado para designar algumas obras do século XX de artistas que abandonaram a concepção tradicional de arte. Criaram formas e cores que não estão imediatamente relacionadas com as formas e as cores dos objetos.

·         Dadaísmo
Foi o mais radical de todos os movimentos vanguardistas surgidos no século XX, o estilo, nega toda a arte do passado, inclusive a moderna e nada propõe, na verdade propõe “a morte da arte”, nega não apenas a arte, mas também a moral, a política e a religião, é uma anti arte. Uma de suas causas de surgimento, uma são os movimentos estéticos anteriores e seu ápice ocorre na Primeira Grande Guerra Mundial em 1914, o dadaísmo pode ser visto como uma atitude de uma geração que não acredita em valores sociais e faz do individualismo é o seu único valor. Os escultores dadaístas se dedicaram inteiramente à experimentação e improvisação.

·         Dadaísmo em Nova York

Em 1915, chega à Nova York sendo introduzido pelo francês Marcel Duchamp, Duchamp já era conhecida de artistas e críticos devido ao escândalo provocado por sua tela Nu Descendo uma Escada, exibida no Armory Show, em 1913. Mas esse escândalo não seria nada, pois o artista, manifesta suas idéias com atitudes desconcertantes em nome da arte, logo depois se juntou com seus amigos e se tornou divulgador das inovações desse grupo. Durante essa época, trabalhava numa obra que expressava verdadeiramente a concepção de arte da nova época, a “antiarte”. Trata-se do Grande Vidro (La Mariée Mise à Nu Par Sés Célibataires, Même- A Noiva Desnudada por seus Celibatários, mesmo), obra realizada sobre um painel de vidro, com o uso de tintas e de outros materiais como fios de chumbo.
                Duchamp realmente causou em Nova York durante a exposição da Sociedade dos Artistas Independentes,em 1917,para a qual enviou um urinol de louça, lhe deu o nome de Fontaine (fonte).

·         Op Art
Op Art é uma abreviação da palavra inglesa optical art e significa “arte óptica”, explora determinados fenômenos ópticos com a finalidade de criar obras que pareçam vibrar ou cintilar. Os escultores modernos transmitem através de suas obras a sensação de movimento, os elementos usados nas esculturas são restritos, simples e de fácil percepção. A Op Art se desenvolve grandemente na década de 50.

·         Pop Art

Em meados da década de 50 houve um crescente incentivo ao consumo através dos meios de comunicação. A tecnologia industrial mudou a vida nos grandes centros urbanos e alguns artistas americanos procuraram criar uma arte que estivesse diretamente ligada a esse novo dia-a-dia. Usavam como fonte de inspiração o cotidiano, os objetos de uso diário, as sucatas, as embalagens de produtos, os eletrodomésticos e até imagens de personalidades de destaque, como artistas e políticos. Esse novo estilo artístico recebeu do crítico inglês Lawrence Alloway o nome de Pop Art. Os artistas não só se preocupam em aproximar a arte ao dia-a-dia das pessoas, mas também alertá-las para a futilidade do consumismo e a manipulação exercida pelos meios de comunicação. Grandes artistas fizeram parte do movimento os americanos Andy Warhol (1930-1987) e Roy Liechtenstein (1923-19970).

A arquitetura e a Escultura Modernas
            A arquitetura começa a ser modernizar a partir dos materiais criados pelas indústrias, como o aço, o ferro, o vidro, o cimento e o alumínio, esses materiais foram as principais contribuições para a arquitetura moderna, assim permitiram as inovações de novas formas arquitetônicas, que no período antes da Revolução Industrial se encontravam apenas no imaginário dos “construtores”.
            Sua modernização teve início da segunda metade do século XIX, com o surgimento das grandes construções metálicas, que constituíam formas totalmente novas. Assim na Art Nouveau a arquitetura manteve o ar decorativo aplicado nos objetos do cotidiano, o principal mérito desse movimento foi compreender  que com o ferro e o vidro era possível realizar criações belíssimas.
            Os trabalhos de Louis Sullivan (1850-1924) apresentados nos Estados Unidos impressionaram tanto a população de tal forma que ele foi considerado o pai da arquitetura moderna norte americana. Apesar de ter utilizado uma ornamentação muito próxima do Art Nouveau europeu, foi Sullivan que propôs o princípio fundamental segundo o qual “a forma segue a função”, e assim os edifícios deveriam ser projetados realizando uma perfeita adequação do espaço do espaço à função que ele era destinado.
            Dentro dessa nova era arquitetônica, inicia-se a arquitetura racionalista, essa concepção racionalista da América toma forma nos modernos arranha-céus, criação típica dos Estados Unidos, que posteriormente se espalha por todas as grandes metrópoles do século XX.
            Essas construções, altas, tornaram-se possíveis graças a um progresso técnico: a estrutura dos edifícios passou a ser feita em ferro, e, conseqüentemente, as paredes laterais perderam a função de sustentar o teto.
            O início da era dos arranha-céus pode ser situado em 1932, com o edifício PSF, de William Lescaze George Howe, na Filadélfia. Mas tarde por Mies van der Rohe, Skidmore, Owings e Merril que melhor exemplificam esse tipo de construção, por ter um aspecto totalmente novo que em nada lembram os trabalhos feitos anteriormente.
            Mies van der Rohe, famoso por seus edifícios em Chicago projetados como altos prismas revestidos de vidro,também realizou obras de linhas horizontais e de pouca altura como a Galeria do Século XX,construída entre 1962 e 1968,em Berlim.
                       
·         Frank Lloyd Wright e a arquitetura orgânica
Frank Lloyd Wright (1868-1959), engenheiro nascido nos Estados Unidos, é também uma figura importante no surgimento da arquitetura do século XX. Trabalhou com Louis Sullivan, o grande precursor da arquitetura funcional e da moderna arquitetura norte-americana. Wright desenvolveu um trabalho diferente de Sullivan, pois formulou novos princípios arquitetônicos chamados de organicismo.
Na arquitetura orgânica dois pontos são bem destacados, um deles é a integração do edifício na natureza (valorizando materiais como pedras, madeira); o outro, a humanização da arquitetura. As construções organicistas revelam formas mais dinâmicas e indenpentes de uma rígida ordem geométrica. O espaço não é mais pensado com praticidade, como eram os prédios industriais e os conjuntos comerciais criados pela arquitetura funcional. Segundo o autor da arquitetura organicista “a forma deve ser baseada no espaço em movimento”, por isso as construções mais comuns desse movimento são as próprias residências individuais, pois permitem as diversas criações. Suas obrais mais conhecidas é a Falling Water (Casa de Cascata),projetada em 1936, na Pensilvânia,Oficinas Johnson, em Racine, e o Museu Guggenheim, em Nova York.

                             Escultura
Na escultura, as formas são mais abstratas e a integração entre o espaço, movimento, luz se torna cada vez mais perceptível. Essa tendência é o reflexo de síntese que caracteriza as artes do contato dos artistas com a realidade que vivemos hoje.
No século XX três tendências artísticas se destacaram a dos escultores que permaneceram ligados ao figurativismo de Rodin, o construtivismo cinético e o abstracionismo orgânico, essas duas últimas são opostas entre si.
Os escultores ligados ao construtivismo cinético procuravam expressar através de formas abstratas, a mecanização da vida moderna. Em suas obras tenta passar a sensação de movimento, representando o movimento das máquinas do século XX.
E os ligados ao abstracionismo orgânico vêem nas formas da natureza sua fonte de inspiração, muitas vezes, eles se inspiram na cultura de populações primitivas, especialmente africanas.

                               Arquitetura e a Escultura Brasileira

Durante o século XIX no Brasil se destacava ainda o estilo Barroco, é associado claramente à religião católica. Por todo o país, encontramos inúmeras igrejas construídas segundo os princípios desse estilo, também há construções civis, com, por exemplo, as academias, câmaras municipais, moradias de pessoas ilustres.
Duas linhas deferentes caracterizam esse estilo, nas regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e pela mineração, as igrejas possuem trabalhos em relevo feitos em madeira, as talhas são recobertas por finas camadas de ouro, com as janelas, portas, decoradas com detalhados trabalhos de escultura. É o caso das construções barrocas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, já as regiões onde não existia nem açúcar nem outro, a arquitetura teve outra afeição.
Devido à exploração dos bandeirantes na região das Minas Gerais, alguns vilarejos cresceram bastante economicamente e assim desenvolveram-se as primeiras construções em Vila Rica, Mariana, Sabará, São João Del Rei. Geralmente as primeiras construções constituíam-se de paredes paralelas, que criavam interiores retangulares, com muros lisos e sem as sinuosidades tão comuns ao estilo barroco.
A Igreja de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto, por exemplo, foi construída em taipa de pilão, por esse motivo, para receber de modo mais adequado sua rica decoração, foi necessário remodelar seus espaços interiores. Com o passar do tempo, foram sendo harmonizadas as mais diferentes técnicas de construção e a rica decoração interior. O auge dessa integração entre arquitetura e a escultura, talha e pinturas aparecem e Minas Gerais, a partir dos trabalhos de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730-1814).

Fonte:

Cinema - Oceania

Por: Elizabeth Dalana Pazello    Nº: 09

Cinema na Oceania

O cinema, caracterizado como a sétima arte, hoje é buscado como uma das formas de lazer e entretenimento por toda a sociedade, agradando os diversos gostos e idades. Cada lugar, cada país passou a desenvolver sua indústria cinematográfica, sendo influenciada, principalmente, pelo maior produtor de filmes do mundo, com segundo lugar a Índia: a famosa Hollywood.
No continente oceânico, a Austrália foi o país que produziu um dos primeiros filmes de longa-metragem, sendo conhecido como o mais antigo “The history of the Kelly Gang”, em 1906. Isso se deu pelo primeiro estúdio filme criado no planeta, chamado Departamento de Limelight. Ele tinha como objetivo fazer materiais evangélicos para que fosse usado pelo Exército da Salvação, de 1897 a 1910.
No começo do século XX, a Austrália fez mais de 150 longas-metragens e filmes narrativos. Sua indústria de cinema estava bem desenvolvida, com alta e boa produção. Mas com o decorrer do tempo, tudo isso foi desaparecendo pelo fato de os filmes australianos possuírem um preço mais elevado do que os filmes importados dos Estados Unidos. Para reverter isso, foram cobrados impostos sobre essa importação, valorizando seu produto, que durou pouco tempo, estabelecendo mais de 90% de filmes norte-americanos no país.

Mesmo com todo esse transtorno, a Austrália continuou a produzir filmes que fizeram sucesso, através das décadas, até chegar nos dias de hoje. “In the wake of the Bounty”, “Os ratos de Tobruk”, estrelados por Erroll Flynn e Peter Finch, fizeram sucesso  durante as décadas de 30 e de 40. Em 1970 várias corporações começaram a ser criadas para produzir e financiar filmes, com o apoio do Governo no cinema e nas artes. Isso contribuía para uma competição entre os países pelo mundo. Os que deram mais impacto mundial foram: “Picnic at Hanging Rock” (Peter Weir , 1975) e “Too Far Away (Ken Hannam , 1975). Na década de 80, filmes como “Breaker Morant” e “Gallipoli”, são considerados os clássicos do cinema australiano pelo contexto de toda a história do seu país. A partir de 1990, foi um momento onde houve um maior sucesso, com a entrada de mais estrelas para o mercado cinematográfico.

 Desde 1930, mais ou menos, os estúdios norte americanos passaram a incorporar atores e atrizes australianos em seus filmes de Hollywood, pelas suas grandes atuações em papéis de filmes feitos na Austrália. Alguns dos grandes astros,que até hoje trazem audiência e são reconhecidos mundialmente, são: Nicole Kidman, Bryan Brown, Cate Blanchett, Hugh Jackman e entre outros.
A Austrália sempre esteve em muitos momentos de altos e baixos, por conta da sua indústria, e hoje está cada vez mais perdendo espaço no mundo, pela difícil competição com a dos Estados Unidos, que tem dominado todos os cantos do planeta, com as instalações de estúdios de cinema, como a Fox Studios Australia e Warner Roadshow Studios.
Na Nova Zelândia, foi um pouco diferente, pois resistiu mais às influências externas, mantendo uma restrição com algumas regras da New Zealand Film Commission Act (1978). Essa comissão foi criada para caracterizar como deveriam ser e ter um filme neozelandês, como também, incentivar a sua produção e distribuição.
Alguns filmes têm sido gravados na Nova Zelândia, pela produção norte-americana de Hollywood, como “O Último Samurai” e “As Crônicas de Nárnia: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa”, contribuindo até no melhoramento e desenvolvimento de habilidades nas instalações. O diretor Peter Jackson, fez uso, também, do cenário da Nova Zelândia pra produzir “O Senhor dos Anéis”, a trilogia baseada no livro de J.R.R Tolkien, de uma grande audiência em todo o mundo. Os filmes de maior sucesso internacional, são: “O piano”; “Amor e a Fúria”; “Almas Gêmeas”; “Encantador de Baleia”.
Em Fiji não se tem um investimento muito forte no cinema, só começando a engajar nessa indústria em 2004, e apenas ter produzido um filme até então. Esse país fica atrás de Samoa, que por ter apenas um cinema, já fez um curta-metragem, “Espaços Sagrados”, e agora tem seu primeiro longa que, provavelmente, irá estrear nesse ano de 2011, chamado “O Orador”, escrito e dirigido por Tusi Tamasese.
Como se pode ver, a Oceania é um país em processo de crescimento e desenvolvimento na indústria cinematográfica, que começou, primeiramente, desde o século XIX na Austrália, apesar de muitos picos e decaídas.

Fonte:

·         www.wikipedia.com