domingo, 3 de abril de 2011

Música - Europa

Por:  Michael Queiroz     N°: 28



Música
       A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte ou melhor a primeira das sete artes que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo, ou não, uma pré-organização ao longo do tempo.
       É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.

Definição

Concerto (1485-95), quadro a óleo de Lorenzo Costa.
      
       Definir a música não é tarefa fácil porque apesar de ser intuitivamente conhecida por qualquer pessoa, é difícil encontrar um conceito que abarque todos os significados dessa prática.  Mais do que qualquer outra manifestação humana, a música contém e manipula o som e o organiza no tempo. Talvez por essa razão ela esteja sempre fugindo a qualquer definição, pois ao buscá-la, a música já se modificou, já evoluiu. E esse jogo do tempo é simultaneamente físico e emocional. Como "arte do efêmero", a música não pode ser completamente conhecida e por isso é tão difícil enquadrá-la em um conceito simples. A música também pode ser definida como uma forma linguagem que se utiliza da voz, instrumentos musicais e outros artifícios, para expressar algo à alguém.


Recreação, desenho em mural por Charles Sprague Pearce.

Um dos poucos consensos é que ela consiste em uma combinação de sons e de silêncios, numa sequência simultânea ou em sequências sucessivas e simultâneas que se desenvolvem ao longo do tempo. Neste sentido, engloba toda combinação de elementos sonoros destinados a serem percebidos pela audição. Isso inclui variações nas características do som (altura, duração, intensidade e timbre) que podem ocorrer sequencialmente (ritmo e melodia) ou simultaneamente (harmonia). Ritmo, melodia e harmonia são entendidos aqui apenas em seu sentido de organização temporal, pois a música pode conter propositalmente harmonias ruidosas (que contém ruídos ou sons externos ao tradicional) e arritmias (ausência de ritmo formal ou desvios rítmicos).



Música Européia

Música Erudita:
       Música clássica ou música erudita é o nome dado à principal variedade de música produzida ou enraizada nas tradições da música secular e litúrgica ocidental, que abrange um período amplo que vai aproximadamente do século IX até o presente,[1] e segue cânones preestabelecidos no decorrer da história da música. As normas centrais desta tradição foram codificadas entre 1550 e 1900, intervalo de tempo conhecido como o período da prática comum.
       Segundo o Dicionário Grove de Música, música erudita é música que é fruto da erudição e não das práticas folclóricas e populares. O termo é aplicado a toda uma variedade de músicas de diferentes culturas, e que é usado para indicar qualquer música que não pertença às tradições folclóricas ou populares.
       O termo “música clássica” só apareceu originalmente no início do século XIX, numa tentativa de se "canonizar" o período que vai de Bach até Beethoven como uma era de ouro.  Na língua inglesa, a primeira referência ao termo foi registrada pelo Oxford English Dictionary, em cerca de 1836.  Hoje em dia, o termo "clássico" aplica-se aos dois usos: "música clássica" no sentido que alude à música escrita "modelar", "exemplar", ou seja, "de mais alta qualidade"  e para se referir à música do classicismo, que abrange o final do século XVIII e parte do século XIX.

Instrumentos que compõem uma orquestra:
       Esse Grande grupo de instrumentos que é a orquestra moderna começa a se formar na Europa desde o século XVI. Na época, esses conjuntos eram muito diferentes do de hoje e tinham também nomes distintos. Uma designação bastante difundida era a capela por isso os maestro da orquestra era chamados de mestres de capela.
       A palavra orquestra vem do grego, e servia para designar, na Grécia Antiga o espaço em semicírculo , que ficava na frente do palco. Nesse espaço, no teatro grego atuava o corô, que declamava o texto, cantava e também dançava (não em toda ocasiões). Orquestra por incrível que pareça, significa lugar para dançar.
       A partir do século XVIII, as orquestras começão a ter um tipo de organização e estrutura que têm hoje e o nome orquestra foi, aos poucos, sbstituindo o nome capela.
       A orquestra moderna se dividiu em quatro grandes grupos ou famílias de instrumentos, que são chamados de naipes. Os naipes das orquestras são: CORDAS, MADEIRAS, METAIS e PERCUSSÃO.


CORDAS: piano, violino, violas, violoncelos, contrabaixos, harpa e mais raramente o violão sendo só num solo apenas pois seu volume não dá peso em meio aos outros instrumentos.
       Esses instrumentos de quatro cordas o som pode ser extraido pela fricção do arco  nas cordas ou beliscando as mesmas.

MADEIRAS: flauta, oboé, clarinete, fagote, flautim, pícolo, clarone, corne inglês.
       Os instrumentos de madeira e os de metais são todos de sopro, o músico tem que fazer com que o ar vibre dentro o instrumento, assim produzindo o som. Mas diferente dos de metais os de madeira a vibração tende ser feita vibrando a ou as palhetas que estão sobreposta em cada um deles, a única exeção é a flauta, que não precisa de palheta.
      
METAI: trombone, trompete, trompa, tuba, estes instrumentos diferentes dos de madeira a vibração tende ser feita com os lábios do músico, o ar passa pelos labios e ocorre a vibração.

PERCUSSÃO: pandeiro, bombo, tímpanos, celesta, pratos, maracas, caixa clara, vibrafone, triângulo, carrilhão, castanholas, xilofone, lira e o carrilhão .
       Todos os instrumentos de percussão são tocados com o toque, ou seja, batendo sobre ela com baquetas ou o próprio instrumento se no caso o prato.
       O piano também é um instrumento de percussão e de cordas ao mesmo tempo, chamamos ele de “instrumento de cordas percutidas”, pois é adaptado um mecanismo, chamado martelos, que quando o músico aperta a tecla o martelo bate nas cordas.

                Formação da orquestra:





Música celta


       O termo música celta refere-se aos estilos populares da Irlanda, Escócia, Galiza, País de Gales e Bretanha, que usavam as formas tradicionais de danças e os improvisos dos trovadores. É caracterizada pelo ritmo vigoroso das danças, a utilização de flautas e de rabecas, e o uso de línguas locais nas letras das músicas.
        Somente a partir dos anos 1960, com o Movimento Nacional Irlandês, o universo "celta" popularizou-se nos Estados Unidos e marcou o cenário pop das décadas de 60, 70 e 80. Nos anos 1990, explodiu nas paradas mundiais com o New Age (nova era) e artistas como Enya.










 
 

Estes são alguns simbolos que são usados na cultura celta ou no estílo nova era.

Música Flamenca

       O flamenco é um estilo musical e um tipo de dança fortemente influenciado pela cultura cigana, mas que tem raízes mais profundas na cultura musical mourisca, influência de árabes e judeus. A cultura do flamenco é associada principalmente à Andaluzia na Espanha, e tornou-se um dos ícones da música espanhola e até mesmo da cultura espanhola em geral.
       Originalmente, o flamenco consistia apenas de canto (cante) sem acompanhamento. Depois começou a ser acompanhado por guitarra (toque), palmas, sapateado e dança (baile). O "toque" e o "baile" podem também aparecer sem o "cante", embora o canto permaneça no coração da tradição do flamenco. Mais recentemente outros instrumentos como o "cájon" (ou adufe, em português uma caixa de madeira usada como percussão) e as castanholas foram também introduzidos.
    
Muitos dos detalhes do desenvolvimento do flamenco foram perdidos na história da Espanha e existem várias razões para essa falta de evidências históricas:
1.      Os tempos turbulentos dos povos envolvidos na cultura do flamenco. Os mouros, os ciganos e os judeus foram todos perseguidos pela inquisição espanhola em diversos tempos.
2.      Os ciganos possuíam principalmente uma cultura oral. As suas músicas eram passadas às novas gerações através de actuações em comunidade
3.      O flamenco não foi considerado uma forma de arte, sobre a qual valesse a pena escrever durante muito tempo. Durante a sua existência, o flamenco esteve dentro e fora de moda por diversas vezes.
  
Música européia tem uma deversificação muito grande, desde o sécula XV até hoje ela sofreu uma série de modificações, aperfeiçoamento e mudanças em sua história. Mas contudo isso não podemos contestar a música em si, não só a Européia ela nos facina cada vez mais. “A elétricidade e o petrólio serve para movimentar as maquinas a música serve para movimentar as almas” Heitor Villa-Lobos

Um comentário:

  1. Michael, você entrou em pormenores desnecessários como, por exemplo, a conceituação/definição de música. Reveja a grafia de EUROPEIA FASCINA,e MÁQUINA. Reescreva: SERVEM PARA MOVIMENTAR//.

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