quarta-feira, 6 de abril de 2011

Cinema - Américas

Por: Rômulo Vitor     N°: 32

Cinema – Américas




            Em Paris, os irmãos Lumière fizeram uma apresentação pública dos produtos de invento ao qual chamaram cinematógrafo, no dia 28 de dezembro de 1895, tornando-se uma data especial para o cinema e fazendo nascer uma indústria multibilionária, isso é claro, além de uma forma de expressão cultural específica de um povo.
             O cinema americano tem uma influência muito grande e permanente, para que o publico prefira esta cinematografia aos filmes de seu país. A maior empresa responsável por esse fato é Hollywood.
          Antes da Primeira Guerra Mundial, a Itália e a França possuíam o cinema mais popular e poderoso, mas isso mudou após a guerra, pois a indústria européia de cinema foi arrasada. Logo os EUA começaram a fazer e importar diversos filmes, destacando-se no mundo. Surgindo assim Hollywood, pois lá encontraram ótimas condições para rodar esses filmes e com isso acabou se tendo esse reconhecimento mundial, porém existiam alternativas de vários outros lugares que investiram no cinema e contribuíram para o seu desenvolvimento. Esse investimento, inclusive de Hollywood, era para a sincronia de imagem e som para melhor diversificação em termos de gêneros que nascia entre o musical e a comédia.
          Após a Segunda Guerra Mundial os EUA e a Inglaterra, produziram vários filmes com apelo patriota e que serviam de propaganda da guerra. Mas Hollywood nem sempre foi a melhor, teve declínio. Porém com o passar do tempo houve aperfeiçoamentos na área do cinema e a indústria voltou a se reerguer.
          Na Argentina, houve um período que revigoraram desde a década de 1990, mesmo com a forte crise econômica no país. Atestaram um salto de qualidade técnica e de linguagem na produção nacional e lançaram a fama internacional e foi o primeiro país da América Latina a produzir um longa-metragem.
          No México, filmes que foram feitos no início do século XX, por entusiastas, que documentaram acontecimentos, porém esses filmes só foram redescobertos recentemente. Nos anos 20, foram produzidos poucos filmes, nos anos 30, chegou à paz e estabilidade política havendo uma arrancada de vez no cinema mexicano, onde foram feitos vários filmes.
          Hollywood deu “um empurrão” nos anos 40, para os filmes de propaganda com isso o México dominou o mercado cinematográfico da América Latina durante esse período, recebendo o nome de “anos de ouro do cinema mexicano”.
          No Brasil, em 1896 já existia no Rio de Janeiro uma sala fixa de cinema, os primeiros filmes feitos eram realizados por pequenos proprietários dessas salas que surgiam, isto é, sendo exibidos posteriormente. Logo surgiram os filmes cantados com atores dublando-se ao vivo por trás da tela, hoje não existem sequer fragmentos desses filmes.
          Em 1911, chegaram a São Paulo imigrantes italianos que tomaram conta desse mercado durante os próximos 30 anos. Baseado em José de Alencar e outros autores brasileiros, foram realizados mais de 60 longas-metragens até os anos 70. Neste mesmo período empresários norte-americanos visitaram o Rio de Janeiro, para unir-se ano cinema brasileiro, isso fez com que o Brasil estabelecesse diversos acordos comercias, tais como os filmes norte-americanos passaram a entrar no Brasil isentos de taxas alfandegárias.
          Nos anos 40, foi criado a Atlântica Cinematográfica, sem grandes investimentos, mas com produção constante onde pela primeira vez o cinema brasileiro está associando produção e exibição.
       Em plena ditadura militar, foi criada a Embrafilme, Empresa Brasileira de Filmes, onde parte do lucro das distribuidoras de filmes estrangeiros no Brasil é fixado, e esse dinheiro é usado para produzir filmes nacionais.
       Surgindo assim a pornochanchada que era um gênero do cinema brasileiro comum na década de 70, foi uma produção bem numerosa e bem comercial, também conhecida como produção da Boca de Lixo, onde vários diretores de talento usaram para dar bilheteria na época.
    Nos anos 70, surgia uma ordem que tratava de fazer com que os filmes brasileiros fossem vistos pelo público de cinema, no Brasil. E graças a isso a produção da Embrafilmes, os Trabalhões, foi feito.
          Com a crise em 1982, a falta de dinheiro para produção e para o brasileiro ir ao cinema, a produção voltou a cair. Em 1990ª Embrafilme foi extinta, pois com a posse de Fernando Collor, as reservas financeiras particulares foram confiscadas. Logo depois, em 1995, há uma retomada do cinema brasileiro, mas só em 1997 as organizações Globo, criaram sua própria produtora, a Globo Filmes, e acabou sendo um grande monopólio do mercado cinematográfico brasileiro. Onde se envolveram diretamente em 24 produções, entre 1998 e 2003, sendo criados vários sucessos campeões de bilheteria, nesses anos e nos anos seguintes, como: Cidade de Deus (2002), Carandiru (2003), Tropa de Elite (2007), Se eu fosse Você(2009), Chico Xavier (2010), e vários outros.



Fontes:

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-cinema/historia-do-cinema-1.php

Um comentário:

  1. Rômulo, apesar de ainda preso ao material pesquisado, seu texto traz interessantes informações. Reveja a grafia de PUBLICO e EUROPEIA. Reestruture: ANTES DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL,// NEM SEMPRE FOI A MELHOR// NA ARGENTINA,// QUE REVIGORARAM// NOS ANOS 40,FOI CRIADA A//.

    ResponderExcluir