sexta-feira, 8 de abril de 2011

Cinema - Oceania

Por: Elizabeth Dalana Pazello    Nº: 09

Cinema na Oceania

O cinema, caracterizado como a sétima arte, hoje é buscado como uma das formas de lazer e entretenimento por toda a sociedade, agradando os diversos gostos e idades. Cada lugar, cada país passou a desenvolver sua indústria cinematográfica, sendo influenciada, principalmente, pelo maior produtor de filmes do mundo, com segundo lugar a Índia: a famosa Hollywood.
No continente oceânico, a Austrália foi o país que produziu um dos primeiros filmes de longa-metragem, sendo conhecido como o mais antigo “The history of the Kelly Gang”, em 1906. Isso se deu pelo primeiro estúdio filme criado no planeta, chamado Departamento de Limelight. Ele tinha como objetivo fazer materiais evangélicos para que fosse usado pelo Exército da Salvação, de 1897 a 1910.
No começo do século XX, a Austrália fez mais de 150 longas-metragens e filmes narrativos. Sua indústria de cinema estava bem desenvolvida, com alta e boa produção. Mas com o decorrer do tempo, tudo isso foi desaparecendo pelo fato de os filmes australianos possuírem um preço mais elevado do que os filmes importados dos Estados Unidos. Para reverter isso, foram cobrados impostos sobre essa importação, valorizando seu produto, que durou pouco tempo, estabelecendo mais de 90% de filmes norte-americanos no país.

Mesmo com todo esse transtorno, a Austrália continuou a produzir filmes que fizeram sucesso, através das décadas, até chegar nos dias de hoje. “In the wake of the Bounty”, “Os ratos de Tobruk”, estrelados por Erroll Flynn e Peter Finch, fizeram sucesso  durante as décadas de 30 e de 40. Em 1970 várias corporações começaram a ser criadas para produzir e financiar filmes, com o apoio do Governo no cinema e nas artes. Isso contribuía para uma competição entre os países pelo mundo. Os que deram mais impacto mundial foram: “Picnic at Hanging Rock” (Peter Weir , 1975) e “Too Far Away (Ken Hannam , 1975). Na década de 80, filmes como “Breaker Morant” e “Gallipoli”, são considerados os clássicos do cinema australiano pelo contexto de toda a história do seu país. A partir de 1990, foi um momento onde houve um maior sucesso, com a entrada de mais estrelas para o mercado cinematográfico.

 Desde 1930, mais ou menos, os estúdios norte americanos passaram a incorporar atores e atrizes australianos em seus filmes de Hollywood, pelas suas grandes atuações em papéis de filmes feitos na Austrália. Alguns dos grandes astros,que até hoje trazem audiência e são reconhecidos mundialmente, são: Nicole Kidman, Bryan Brown, Cate Blanchett, Hugh Jackman e entre outros.
A Austrália sempre esteve em muitos momentos de altos e baixos, por conta da sua indústria, e hoje está cada vez mais perdendo espaço no mundo, pela difícil competição com a dos Estados Unidos, que tem dominado todos os cantos do planeta, com as instalações de estúdios de cinema, como a Fox Studios Australia e Warner Roadshow Studios.
Na Nova Zelândia, foi um pouco diferente, pois resistiu mais às influências externas, mantendo uma restrição com algumas regras da New Zealand Film Commission Act (1978). Essa comissão foi criada para caracterizar como deveriam ser e ter um filme neozelandês, como também, incentivar a sua produção e distribuição.
Alguns filmes têm sido gravados na Nova Zelândia, pela produção norte-americana de Hollywood, como “O Último Samurai” e “As Crônicas de Nárnia: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa”, contribuindo até no melhoramento e desenvolvimento de habilidades nas instalações. O diretor Peter Jackson, fez uso, também, do cenário da Nova Zelândia pra produzir “O Senhor dos Anéis”, a trilogia baseada no livro de J.R.R Tolkien, de uma grande audiência em todo o mundo. Os filmes de maior sucesso internacional, são: “O piano”; “Amor e a Fúria”; “Almas Gêmeas”; “Encantador de Baleia”.
Em Fiji não se tem um investimento muito forte no cinema, só começando a engajar nessa indústria em 2004, e apenas ter produzido um filme até então. Esse país fica atrás de Samoa, que por ter apenas um cinema, já fez um curta-metragem, “Espaços Sagrados”, e agora tem seu primeiro longa que, provavelmente, irá estrear nesse ano de 2011, chamado “O Orador”, escrito e dirigido por Tusi Tamasese.
Como se pode ver, a Oceania é um país em processo de crescimento e desenvolvimento na indústria cinematográfica, que começou, primeiramente, desde o século XIX na Austrália, apesar de muitos picos e decaídas.

Fonte:

·         www.wikipedia.com

Um comentário:

  1. Elizabeth, você não se preocupou em retirar nem mesmo os links denunciadores da cópia e cola. Quanto ao conteúdo, está completa, mas sugiro refacção para a revsista.

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